Presidente do Sintab diz que Romero “age de forma covarde e desrespeitosa”, com os professores aposentados de CG

Publicado: 13/02/2019

Giovani Freire, presidente do Sintab, na Caturité FM

Em entrevista ao RC Notícias, da Rádio Caturité FM, o presidente do Sintab, Giovani Freire, voltou a criticar as condições precárias que vem passando os servidores da saúde em Campina Grande. Segundo o sindicalista, a entidade já protocolou várias denúncias no Ministério Público da Paraíba, e após alguns meses o MPPB solicitou que o Sintab dissesse se os problemas citados foram solucionados.

“Nada foi sanado, e a situação se encontra pior do que as denúncias havíamos protocolado”, disse Giovani, citando as unidades dos bairros que foram visitados. Ele citou que a UBSF que se encontra em condições mais precárias é a do Distrito de Catolé de Zé Ferreira, aonde a estrutura de madeira está coberta por cupim, placas de gesso caindo, geladeiras sem funcionar, salas odontológicas interditadas, após o CRO detectar a presença de roedores.

O sindicalista ainda falou sobre a área da educação, especificamente sobre a promessa do prefeito Romero Rodrigues em pagar o piso nacional do magistério, através de um projeto de lei que será enviado à Câmara Municipal de Campina Grande. “Nós estamos aguardando esse projeto de lei, porque é um fato que se espera há três anos”, destaca Giovani, frisando que o reajuste na verdade é um repasse por parte do Ministério da Educação.

O presidente lembrou que os professores aposentados de Campina Grande vem sofrendo, isso porque “o prefeito de Campina Grande quebra o que diz a Constituição Federal, sobre a paridade entre os servidores da ativa e aposentados”. “E o prefeito de Campina Grande tira os aposentados desse projeto de lei, tirando do mês de Janeiro, e colocando para o mês de Maio”, justificou.

“O que é uma grande covardia com quem contribuiu, são pessoas que passaram 25 anos nas salas de aula, e no final receber esse prêmio que o prefeito dá um presente de grego a esse profissionais. É uma grande covardia com esses profissionais, que passaram 25 anos em sala de aula, contribuíram para a educação dessa cidade, e não tem esse reconhecimento”, finalizou Giovani Freire.

Redação

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