O professor preso na última sexta-feira (26) em Guarabira, no Brejo da Paraíba, suspeito de praticar assédio sexual a menores de idade, pedia ‘nudes’ para alunas e oferecia pontuação em notas em troca de favores sexuais, informou a delegada da Polícia Civil, Isabela Martins.
De acordo com a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) da Polícia Civil em Guarabira, o início das investigações apontam que, pelo menos, três vítimas teriam sofrido os assédios e que existe a possibilidade da existência de uma quarta vítima.
Segundo Isabela Martins, o professor utilizou diversas maneiras diferentes para praticar o assédio contra as alunas. Ela informou ainda que as estudantes teriam idades entre 14 a 17 anos, mas que a investigação, que acontece em sigilo, ainda está apurando as idades corretas das vítimas.
A delegada ainda detalhou que o professor se aproveitava da condição de superior hierárquico em sala de aula para iniciar algum suposto relacionamento amoroso ou obter alguma vantagem no mesmo sentido.
A investigação ainda está acontecendo e um inquérito final deverá esclarecer todo o crime. O suspeito permanece preso e à disposição da Justiça, para passar por audiência de custódia.
Entenda
De acordo com informações da Polícia Civil, foram expedidos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar contra o professor, da rede privada de ensino, na última sexta (26).
Segundo as investigações, o crime vinha sendo praticado desde 2024 contra alunas menores de 18 anos de idade, dentro das escolas em que o acusado ensinava, diversas instituições educacionais do município.
O caso começou a ser investigado de forma mais expressiva pela PC após uma estudante de 15 anos de idade ter recebido diversas mensagens de voz do professor e compartilhado nas redes sociais.
Após o andamento das investigações, a polícia identificou outras vítimas que passaram por situações semelhantes.
Ainda segundo a PC, as adolescentes foram ouvidas na delegacia. Elas relataram ter sofrido intenso abalo psicológico vindos dos assédios, manifestando, inclusive, o medo de retornar à escola após o crime praticado pelo próprio professor.
O inquérito das investigações apura o crime de assédio sexual, previsto no artigo 216-A, §2º c/c art. 71, ambos do Código Penal.
Fonte: ClickPB










