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Psicóloga alerta para o uso excessivo de jogos eletrônicos   

Esse comportamento precisa ser acompanhado de perto pelos pais e responsáveis

Publicado: 29/07/2022

Imagem Ilustrativa

O tempo excessivo das crianças e adolescentes na frente das telas de celulares e computadores, jogando, é algo que preocupa os pais. Os especialistas na área alertam que, além do caráter individualista dos jogos eletrônicos, esse tempo excessivo pode causar vício.  

Para Karla Carolina, doutora em Psicologia e docente do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande, o uso excessivo dos jogos eletrônicos está atrelado a outros malefícios. Dentre os problemas citados por Karla, estão o sedentarismo, irritabilidade, ansiedade e a agressividade sem motivos.   

“Na adolescência, o uso excessivo já pode ser indicativo de dificuldade nas interações sociais, e até mesmo um comportamento de fuga em relação a algum transtorno de ansiedade. Sempre é necessário os pais e responsáveis acompanharem e avaliarem o tempo destes jovens em frente às telas”, sublinhou.   

Preocupados com a possibilidade de vício, muitos pais proíbem de jogar. Segundo a especialista, essa atitude pode não ser a melhor solução em um primeiro momento, destacando que os jogos ajudam a desenvolver as funções cognitivas e dos neurônios quando feito da na medida certa. No entanto, pontua: “É importante diminuir a quantidade de horas, para não ocasionar problemas mais graves.”  

“A retirada imediata nunca é uma boa solução. Inicialmente é necessário que a família comece diminuindo alguns minutos, e depois horas, de forma progressiva. Contudo, a estratégia só é eficaz se os cuidadores atrelarem essa retirada a outras atividades familiares, para que a criança não fique ociosa e, consequentemente, ansiosa”, sugere.   

Karla orienta que os pais fiquem atentos aos sinais apresentados. “É provável que apresente irritabilidade ao ter que deixar os aparelhos em casa, e não queira ir para a escola. Elas também podem ficar ansiosas quando não estão em posse dos eletrônicos. Se os pais perceberem esse tipo de comportamento, é importante ficarem atentos e administrar essa a situação com muita calma e paciência”, ressaltou. 

Para que a situação não seja um momento de tensão, a sugestão da psicóloga é conversar e deixar as regras bem claras. “Sempre evite barganhar com a criança ou até mesmo retroceder, caso seja preciso ceder em algum momento para a criança acalmar. Os pais precisam ter o controle da situação, não se deixarem ser vencidos pelo cansaço, inserir as regras e estipular um tempo para ficar jogando”, finaliza Karla Carolina. 

Assessoria

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