Crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) têm mais chances de conseguir uma melhor qualidade de vida quando o diagnóstico é realizado nos primeiros anos de vida. Essa abordagem foi o foco do minicurso realizado, na última quarta-feira (16), pela UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Campina Grande.
O workshop trouxe a temática “Introdução ao Modelo Denver de Intervenção Precoce” e foi ministrado pela psicóloga e pedagoga Ana Paula Ferreira, especialista em estimulação precoce, inclusão escolar e análise de comportamento. Durante a apresentação, ela destacou a importância de estimular a criança nos primeiros meses para ela ganhar autonomia e executar tarefas diárias.
“É estimulando a criança, nos primeiros atendimentos, que o profissional vai ganhando a confiança e, consequentemente, engajando o pequeno. Se não a conquistar e não ter orientação social adequada, isso não será possível. Dessa forma, haverá um desinteresse do paciente e do profissional”, destacou.
Durante o evento, a especialista relatou como desenvolve seus métodos com os pacientes, mostrando aos estudantes as possibilidades dos mais variados modelos existentes, seguindo a faixa etária de cada criança. “Após os 10 anos de idade, as brincadeiras realizadas terão um objetivo muito mais estruturado, especialmente na questão da linguagem. Esse fator é muito desafiador quando tratamos do autismo”, acrescentou.
O minicurso integrou a programação da Jornada Multidisciplinar de Neurodesenvolvimento, promovido pela Liga Acadêmica do Transtorno do Espectro Autista – LATEA, do curso de Fisioterapia da Instituição.
Assessoria