O vereador de Esperança, Nahim Galileu, mais conhecido por Pingo, explicou a polêmica envolvendo a presidente da Câmara Municipal, vereadora Raquel Núbia, onde foi acusado por vereadores de desrespeito e assédio moral contra a parlamentar. As declarações de Pingo repercutiram durante entrevista ao Programa Se Liga PB, nesta quinta-feira (8).
De acordo com o vereador, não houve sessão e ele teria pedido permissão a presidente da Casa para gravar um vídeo usando o espaço da tribuna, quando foi impedido por alguns colegas que ali se encontravam, gerando um mal-estar entre os presentes e acusações de desrespeito a presidente.
“Em nenhum momento teve falta de respeito. Naquele momento a presidente da Câmara, Raquel, conduziu sabiamente a situação e percebeu que não poderia infringir o meu direito e me autorizou. Tenho uma boa relação com Raquel não é de hoje, ela é uma amiga”, explicou.
O parlamentar enfatizou que irá mover uma ação na justiça contra seus acusadores, que emitiram uma nota de repúdio. Ele esclareceu que as acusações não procedem e tudo foi tumulto de aliados do prefeito Nobinho Almeida no intuito de tentar prejudica-lo, já que não pertence mais ao grupo de situação.
“Não houve assédio ou desrespeito, Raquel sabe disso, todos sabem, por isso que vou judicializar contra todos que colocaram essa nota. Não tem sentido me acusar de uma situação que nunca existiu”, afirmou.
Ainda durante a entrevista ao Se Liga PB, Pingo disse que irá pedir a criação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), para apurar a divulgação nas redes sociais de um possível gasto com materiais de construção no valor de mais de R$ 10 milhões, que teriam sido usados para reparos em prédios públicos durante a gestão do prefeito Nobinho Almeida. Ele disse que irá solicitar que a Câmara investigue se a informação procede e seja tomada as medidas cabíveis diante da procedência do fato.
“Não existe, em lugar nenhum do mundo, gastar mais de R$ 10 milhões em 3 anos e meio. Já que está tudo bem e tem celeridade para responder o que querem, vamos responder também essa questão e abrir uma CPI na Câmara para a população ficar sabendo se é fake News ou tem procedência. Eu, enquanto vereador, vou propor isso para que a gestão possa ter o direito de explicar o que foi que houve”, destacou.
Redação