Carla Ariane Trindade, ex-nora do presidente Lula (PT), foi alvo de uma operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (12), por suspeita de corrupção no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC).
A suspeita é ex-companheira de Marcos Cláudio Lula da Silva, filho adotivo de Lula. Segundo apuração do portal UOL, o ex-marido foi quem recebeu os agentes da polícia na residência de Carla.
Segundo a investigação, Carla é suspeita de atuar para liberação de recursos do FNDE para uma empresa suspeita de fraudes em licitações e desvios. Ela foi chamada pela PF de “pessoa com alegada influência no governo federal”, segundo apuração da Folha de São Paulo.
O líder do esquema de corrupção seria o empresário André Gonçalves Mariano, que foi preso durante a operação, segundo apuração do portal Metrópoles. A investigação aponta que sua empresa arrecadou cerca de R$ 111 milhões para fornecer material escolar por meio de contratos suspeitos.
A defesa de Carla, ao UOL, disse que solicitou acesso ao processo e que irá se manifestar quando tiver conhecimento total sobre a investigação.
MAIS DETALHES DA OPERAÇÃO
Nomeada Operação Coffee Break, a ação teve como objetivo apurar supostas práticas ilegais envolvendo fraudes em licitações públicas.
Durante a ação, foram cumpridos 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, nos estados de São Paulo, Distrito Federal e Paraná.
A investigação contou com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.
Fonte: Diário do Nordeste










