
A Câmara de Campina Grande, no agreste, causa inveja a maioria das cidades paraibanas. Apenas ela detém um orçamento de quase R$ 2 milhões ao mês. No primeiro mês do ano, janeiro, o duodécimo ultrapassou os R$ 2,5 milhões. A frente do poder legislativo está a presidente Ivonete Ludgério (PSD), esposa do deputado estadual Manoel Ludgério, também do PSD.
Os dados do sagres, disponíveis até agosto, nos confidencia que a Casa Felix Araújo é campeã em contratações por excepcional interesse público. Ao todo são 265 à serviço do poder legislativo, somando aos cofres públicos mais de R$ 600 mil.
Algo bastante inquietante é o que a Câmara chama de “´à disposição”. Os dados de agosto nos comprovam que existem 20 (vinte) funcionários “à disposição”, essa “simples” conta custa aos cofres cerca de R$ 20 mil.
Os vinte funcionários que estão “à disposição” recebem desde R$ 400 (Inferior ao salário mínimo) à R$ 4.000,00.
Um vereador em Campina Grande recebe mais de R$ 12 mil. No caso da presidente Ivonete, esse valor chega aproximadamente aos R$ 20 mil. Ao todo são 23 parlamentares, somando aos cofres um montante no valor de R$ 284.596,40.
Também existe algo chamado “à disposição com Onus”, recebendo apenas R$ 500.
Agora, o que podemos chamar de “vantajoso” e “sortudos” são os chefes de gabinetes. Apenas um deles leva a quantia de R$ 5 mil. Ao todo são 23.
Com um orçamento desse a presidente tem “agraciado” vários comunicadores da imprensa paraibana, chegando a pagar valores que ultrapassam R$ 1.400 ao mês. Talvez seja esse o grande mistério da população ter pouco conhecimento dos recursos milionários que entram mensalmente na Câmara de Campina e têm “agraciado” a “turma” intitulada: “à disposição”.
Redação.