Advogado paraibano em ação contra Bolsonaro diz que julgamento será demorado, mas espera que termine ainda esta semana

Sessão do TSE será longa principalmente na parte do voto do relator do processo, o ministro Benedito Gonçalves.

Publicado: 27/06/2023

FOTO: REPRODUÇÃO

Advogado do PDT na ação que pede a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, o paraibano Walber Agra falou que o julgamento, que será retomado nesta terça-feira (27) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve ser demorado, mas pode terminar ainda esta semana. A sessão na Corte vai começar às 19h.

Segundo Walber Agra, a sessão do TSE será longa principalmente na parte do voto do relator do processo, o ministro Benedito Gonçalves. Pela importância do julgamento, há a possibilidade de que o voto do ministro tome todo o tempo da sessão.

“Teremos sessão hoje e quinta e se precisar terá uma sessão extra. Hoje, teremos o voto do ministro relator Benedito (Gonçalves), que deve ser um voto longo. Ainda é uma incógnita [o voto do relator]. Temos também, dependendo do horário, a possibilidade do voto do ministro Raul Araújo. Se isso não for possível, esse e os outros votos saem na sessão da quinta”, contou Agra.

Julgamento

O tribunal julga a conduta do ex-presidente durante reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.

Na última quinta-feira (22), primeiro dia do julgamento, o TSE ouviu os argumentos apresentados pelos advogados do PDT, partido que protocolou a ação, a defesa de Bolsonaro e a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Após o posicionamento do relator, os demais ministros votam na seguinte sequência: Raul Araújo, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques e o presidente do Tribunal, Alexandre de Moraes.

Caso algum ministro faça pedido de vista para suspender o julgamento, o prazo para devolução do processo é de 30 dias, renovável por mais 30. Com o recesso de julho nos tribunais superiores, o prazo subirá para 90 dias.

Com Halan Azevedo

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