
Através das suas redes sociais, a ex primeira-dama da Paraíba, a jornalista Pâmela Bório, denuncia que a Aije do Empreender-PB, que teve como réus e ex-governador Ricardo Coutinho e a vice-governadora Lígia Feliciano, aonde na sentença foi mantida a elegibilidade de ambos.
De acordo com Pâmela, o relator da Aije, o juiz do TRE-PB José Ricardo Porto, mantém uma relação de amizade com Ricardo Coutinho, sendo isso um possível indício de que a sentença foi dada em cima dessa relação de amizade. “O senhor não merece o mínimo da minha cordialidade e gentileza, educação. Não espere que eu desprenda qualquer palavra de cumprimento, se por caso eu lhe encontrar em qualquer local”, citando vários estabelecimentos em que o magistrado frequentou para encontrar Ricardo Coutinho, quando ainda era casada com ele.
“Como eu tenho testemunhas de garçons e transeuntes”, citando, que em algumas ocasiões estava na companhia de Michele Ramalho, atual presidente da Federação Paraibana de Futebol. “Nesses lugares o senhor frisou muito bem sobre a sua antiga amizade com o ex-governador Ricardo Coutinho. O mínimo que eu, ou qualquer cidadão desse estado, poderia esperar de um jurista, era que se averbasse suspeito”, afirmou, em tom de3 revolta contra a sentença imposta ao ex-governador, que manteve sua elegibilidade e terá apenas que pagar uma multa de R$ 50 mil.
“Ainda é mais estarrecedor que isso aconteça de forma tão escancarada, num estado como a Paraíba, tão pobre e sendo vítima de ladrões do erário público. Esse tipo de gente não merece o mínimo do nosso respeito, da nossa consideração”, afirma.
Ao final do vídeo, Pâmela fez uma declaração polêmica. “Eu sei que muitos aí não acreditam em Deus, mas vão ter que acreditar no Diabo. Porque o inferno os aguarda”, finalizou.
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DENÚNCIA
O TRE-PB apura o uso do programa Empreender-PB com fins eleitorais pelo ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) e pela vice-governadora Lígia Feliciano (PDT), então candidatos à reeleição nas eleições de 2014. O chamado caso Empreender-PB volta à pauta sob a relatoria do sexto relator, desembargador José Ricardo Porto.
A matéria já tramita na Justiça Eleitoral paraibana há quase cinco anos, quando foi unificada com mais outras três ações e representações, ajuizadas pela Coligação ‘A vontade do Povo’, que teve o ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB) como candidato a governador, e pelo Ministério Público Eleitoral da Paraíba (MPE), que chegou a apurar a denúncia de uso eleitoreiro do programa.
Conforme perícia realizada no caso, que já conta com parecer do Ministério Público Eleitoral (MPE), pela cassação do ex-governador Ricardo Coutinho e da vice-governadora Lígia Feliciano, no ano de 2014 houve um aumento de 91,18% na concessão de empréstimos, em relação a 2013, porque os créditos liberados pelo programas aumentaram de R$ 15 milhões, em 2013, para R$ 32 milhões no segundo semestre de 2014.(Informações do Portal Correio)
Redação