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“Amordaçado”, vereador de João Pessoa protesta após pedido de retirada de seu discurso na Câmara

Após sua fala, o vereador do PL pediu que caso necessário o tema fosse à julgamento. 

Publicado: 20/10/2022

FOTO: REPRODUÇÃO

O vereador Junio Leandro (PDT) realizou um protesto durante a sessão ordinária realizada na manhã desta segunda-feira (20) na Câmara Municipal de João Pessoa. No momento reservado à sua fala, Júnior foi ao púlpito da CMJP e iniciou seu tipo regimental colocando fitas na boca e passou cerca de 07 minutos e 30 segundos com o material simbolizando uma espécie de “mordaça”. Após retirar o material, Leandro se retirou do púlpito. 

Anteriormente, a casa legislativa havia iniciado uma discussão sobre a retirada do termo “pintou um clima” citada pelo vereador do PDT para mencionar uma ação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) e questionar o que significaria a expressão citada pelo presidente. O debate foi iniciado pelo vereador Carlão (PL). 

“A fala que está sendo repulsiva aqui e eu estou pedindo para retirar dos anais é justamente a fala que induz e quer colocar o presidente como um aliciador de menor. É simples, o que foi dito, foi dito. O que eu peço é que a gente nessa casa não possa comungar com esse tipo de ação, citou o vereador do PL em seu discurso. Ele acrescentou que o uso da expressão foi repudiada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). ” E fazer isso constar nos anais da casa?”, questionou. 

Após sua fala, o vereador do PL pediu que caso necessário o tema fosse à julgamento. 

Marcos Henriques (PT) criticou o pedido e disse que o mesmo poderia “abrir um precendente muito sério”. “Vamos retirar dos anais, uma visão de um vereador que falou assim, nenhuma coisa antiética? Ele expressou a sua opinião”, expressou Henriques durante seu discurso. 

O vereador que presidia a sessão, Tarcísio Jardim (Progressistas) iniciou o processo para colocar em votaçao à ata, porém quando foi verificado o quórum da sessão. Como estavam presente apenas 13 vereadores, não foi possível ser iniciada a votação e a câmara iniciou o chamado “grande expediente”. 

Com Joaquim Neto

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