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Campina Grande: após ser cassada, vereadora Carol Gomes questiona decisão do TRE e afirma estar tranquila

De acordo com a parlamentar, ela se sente tranquila, pois sabe que cumpriu "todas as exigências legais" e não se desviou "do que está previsto em lei".​

Publicado: 07/11/2023

FOTO: REPRODUÇÃO

Após ser cassada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) devido a fraude em cota de gênero, a vereadora Carol Gomes, de Campina Grande, emitiu nota na noite de ontem (06) sobre o caso. De acordo com a parlamentar, ela se sente tranquila, pois segundo a mesma sabe que cumpriu “todas as exigências legais” e não se desviou “do que está previsto em lei”.

Ao longo do conteúdo, Carol, que foi eleita com 2.392 votos, afirmou estar na política por ‘vocação’ e explicou que a política de saúde que a levou para a política partidária, a ensinando a “valorizar as pessoas e a ter empatia pelo próximo”. “Não houve qualquer irregularidade em minha campanha e no processo de conquista dos milhares de votos que obtive”, cita Gomes em outro trecho da nota. 

Ela também questiona a Justiça Eleitoral sobre a punição para o não lançamento mínimo de 30% das candidaturas com mulheres. “Se a regra existe para estimular a conquista de espaço para as mulheres na política, como cassar o mandato de uma mulher que, com muito esforço,conseguiu vencer as eleições?” ,indagou.

“Estou tranquila e com o coração em paz. Contudo, nada é mais reconfortante do que saber que há um Deus que tudo vê e sonda meu coração, me dando a convicção da lisura dos meus atoa”, continou em outro trecho da nota emitida no Instagram. 

Relembre o caso

O juiz Roberto D’Horn Moreira Monteiro da Franca Sobrinho decidiu acompanhar o voto do relator Fábio Leandro no processo que pede a cassação dos mandatos de vereadores em Campina Grande. 

Em sessão realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) na última segunda-feira (30), como acompanhou o ClickPB, a corte formou maioria pela cassação de quatro vereadores de Campina Grande: Dinho Papa-Léguas e Waldeny Santana, do DEM (atual União Brasil), e Rui da Ceasa e Carol Gomes, do PROS.

Na oportunidade, o juiz Roberto D’Horn pediu vistas para manifestar seu voto, mas a corte já havia firmado maioria para definir a decisão. Apesar do voto de ontem (06), permanece a definição pela cassação dos diplomas dos vereadores de Campina Grande por fraude à cota de gênero durante as últimas eleições municipais.

O próximo passo após a proclamação final do resultado do julgamento das cinco Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) é que a Câmara Municipal de Campina Grande seja notificada e que a retotalização dos votos seja feita para que haja a substituição dos cassados.

Com Joaquim Neto/ClickPB

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