Na noite deste sábado(29), a grande atração do palco principal do Parque do Povo foi o cantor Alceu Valença. Entoando canções como “Enunciação”, “Morena Tropicana”, “La Belle de Jour”, entre outros sucessos, o cantor atendeu à toda imprensa de Campina Grande, na área reservada. De forma humorada nas respostas, Alceu foi perguntado sobre a “invasão” da música sertaneja nas festas juninas do Nordeste.
Na resposta, preferiu não polemizar e apenas respondeu: “Isso aí você vai ter que perguntar a quem faz a festa, a quem faz a grade. Eu não sou curador. Se eu fosse curador, eu faria tudo o que acreditasse. Mas eu não sou curador, eu sou cantor”, respondeu.
O início do show, Alceu privilegiou as músicas de São João, cantando sucessos de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Elba Ramalho, Geraldo Azevêdo, entre outros. “Eu canto músicas que privilegiam o repertório de São João, porque quando é São João eu sou São João. Eu tenho uma coisa tão diversa que eu posso ser frevo no carnaval, e no São João ser São João”, pontuou.
Sobre a homenagem à cantora Elba Ramalho, aonde o palco principal da festa leva o nome da paraibana, Alceu destacou as qualidades dela, e lembrou que ela chegou a ser uma das backing-vocals em alguns de seus discos. “Elba é uma cantora maravilhosa, ela sabe cantar forró mesmo”, frisou.
O cantor ainda afirmou sobre a importância dos festejos juninos para a região Nordeste, especialmente na música. “Eu acho que cada vez mais, o Nordeste é simplesmente um dos maiores berços da cultura do país. Eu quero dizer para vocês uma coisa: a história do forró, forró na minha cabeça é forró. Tem 40 cidades, de festivais na Europa, que tem forró. Luiz Gonzaga tá bombando lá fora”, citando que o “rei do baião” é ouvido em países como Ucrânia, França, Inglaterra e Portugal.
“Eu fui homenageado lá. Primeiro foi homenageado Luiz Gonzaga, depois Jackson do Pandeiro, depois Dominguinhos e depois Eu”, disse, falando sobre a premiação que recebeu em Portugal, em um dos mais importantes festivais de música luso-brasileira.
Redação
VEJA TAMBÉM
