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No PP, Dorgival Dantas fala sobre músicas com palavrão e rebaixando mulheres: “Vou contribuir em quê fazendo isso?”

Publicado: 15/06/2019

Dorgival Dantas, durante coletiva no Parque do Povo. (Foto: Se Liga PB-Paolloh Oliver)

Em sua passagem pelo Maior São João do Mundo, em Campina Grande, o cantor e compositor Dorgival Dantas deu sua opinião sobre a entrada de artistas de outros ritmos na festa, durante entrevista coletiva na última quinta-feira(13). “Não tenho nada contra, eu acho que é bacana o abrir portas. Só não entendo porque nós não conseguimos abrir tanto lá fora”, opinou.

“Só não entendo porque não abrem tanto as portas, do jeito que abre aqui. Mas é também preciso levar em conta enquetes da internet, que perguntam as pessoas quem elas querem ouvir. Eu como sanfoneiro sou sincero: Adoraria subir no palco tocando antes e depois de outro sanfoneiro. Mas eu entendo que nem tudo nessa vida é do jeito que você quer, não é só sua opinião que pode prevalecer. Às vezes dá até medo de falar, por receios. Porque muitas vezes você diz uma verdade e algumas pessoas entendem de uma maneira maldosa, ou distorcem”, explicou Dorgival.

O artista é conhecido pelas letras românticas, a exemplo de “Coração”, composição sua e que foi sucesso na interpretação da banda Aviões do Forró, Dorgival durante o show sempre pronuncia uma frase. “No dia que eu tiver que cantar alguma música falando palavrão ou ofendendo alguma mulher, eu prefiro pendurar a minha sanfona e deixar de cantar e tocar.”

Sobre a frase, o sanfoneiro sublinha que a escolha por músicas com esses tipos de letras é questão de gosto, e destaca que decidiu ir por essa linha em respeito às pessoas. “Acho que mulher nenhuma nessa vida merece ser rebaixada em uma canção, já que tem tantos movimentos para engrandecer, porque uma canção fazer o contrário?”, questionou.

Com respeito a questão de palavrão, Dorgival diz que há famílias que escutam suas músicas, de várias faixas de idade. “Eu vou contribuir em quê fazendo isso? Mas repito: Eu responda numa boa, mas eu sei que é triste porque você fez uma coisa que não é errada ou ruim, mas que pode ser mal interpretada. E isso é ruim”, pontuou.

O artista diz que tocar no palco do São João de Campina Grande é um sonho de todo forrozeiro. “Chegar nesse palco é algo que muitos artistas querem”, disse, frisando que desde antes de fazer carreira solo sonhou em tocar no Maior São João do Mundo.

Redação

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