Descaso e incompetência: Prefeita Michele Ribeiro empurra saúde de Lagoa Seca para o caos, e servidores anunciam paralisação

A postura da prefeita Michele Ribeiro mostra que os servidores da saúde não estão entre suas prioridades.

Publicado: 13/02/2025

FOTO RESE SOCIAL

A crise na saúde de Lagoa Seca se agrava e expõe a falta de compromisso da prefeita Michele Ribeiro (PSDB) com os profissionais e a população. Após mais uma tentativa frustrada de diálogo, os trabalhadores da saúde, em assembleia realizada nesta quinta-feira (13), decidiram paralisar suas atividades no dia 10 de março de 2025. A decisão, tomada com o apoio do Sintab, é uma resposta direta à inércia da gestão municipal diante de demandas urgentes da categoria.

A situação já passou do limite e as reivindicações são claras:

Cumprimento da Lei 546/2024: A prefeita ignora a obrigação de pagar o Incentivo Financeiro para as equipes de Saúde Bucal, um direito assegurado por lei.

Criação de uma nova legislação: O cofinanciamento da Atenção Primária à Saúde segue sem regulamentação, prejudicando diretamente o atendimento à população.

Complemento do piso da Enfermagem: A categoria exige definição sobre as datas de pagamento, mas recebe apenas promessas vazias da gestão.

Revisão da Lei 001/2024: A mudança na forma de cálculo do triênio foi mais uma manobra que retirou direitos dos servidores.

Condições de trabalho precárias: A prefeitura não investe na melhoria dos postos de saúde, expondo servidores e pacientes a riscos desnecessários.

Falta de EPI’s: A escassez de Equipamentos de Proteção Individual compromete a segurança dos profissionais, que seguem trabalhando sem o mínimo necessário.

A postura da prefeita Michele Ribeiro mostra que os servidores da saúde não estão entre suas prioridades. Mesmo com leis e normativas que garantem os direitos da categoria, a gestão municipal insiste em ignorar os trabalhadores, empurrando o problema com a barriga.

Diante dessa realidade, a paralisação não é apenas uma reivindicação trabalhista, mas um alerta à população: sem respeito aos profissionais, o serviço de saúde pública continuará em colapso. A prefeitura tem até o dia 10 de março para tomar providências. Caso contrário, a responsabilidade pelos impactos dessa greve será inteiramente da gestão municipal.

Redação

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