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Bairro mais populoso de CG, Malvinas sofre com obras inacabadas e falta de atendimento nos PSF’s.Líder comunitário cobra providências

Publicado: 13/12/2018

Obra do canal de Bodocongó abandonada . Mércio Franklin tem utilizado as redes sociais e a imprensa (Foto: Whatsapp)

Considerado o maior bairro de Campina Grande, maior até do que vários municípios paraibanos, o bairro das Malvinas sofre com problemas em áreas como infraestrutura, saúde e mobilidade urbana. Essa é a constatação do líder comunitário Mércio Franklin, que constantemente tem utilizado as redes sociais e a mídia local para denunciar, o que ele classifica como “abandono da atual gestão” ao bairro.

Em contato com o Se Liga PB, o líder listou uma série de problemas nas Malvinas, mas que até o presente momento não houve nenhuma providência por parte da gestão do prefeito Romero Rodrigues. “A prefeitura tem literalmente esquecido nossa comunidade”, ressalta. Na área do saneamento ele cita a conclusão da interligação do canal de Bodocongó, que vai da Avenida Floriano Peixoto à Rua Francisco Lopes de Almeida, perto da ponte do Cruzeiro, obra que, segundo ele relata, está paralisada desde o primeiro governo Romero. “Já está superando os seis anos, e nada está sendo feito em relação a conclusão da obra”, complementa.

Na área de esportes e lazer, ele cita a não conclusão da construção da Vila Olímpica das Malvinas, obra orçada em R$2,6 milhões, que deveria contar com praça, auditório para 60 pessoas, sala multimídia, biblioteca, Playground, pista de skate, quadra coberta, área de convivência e uma unidade do CRAS. “Esta obra está abandonada, e há apenas um campo que deveria ser gramado, mas que não há grama, e pode constatar de loco, que por trás da construção se transformou em um pequeno lixão”, descreveu.

Fachada da vila olímpica. Obra abandonada
Lixo dentro da Vila Olímpica

Na área da mobilidade urbana cita o terminal de integração das Malvinas, classificada por ele como “pseudo” integração, que não funciona corretamente, pelo fato de não integrar nenhum dos ônibus coletivos que circulam no bairro, mas apenas como ponto de ônibus. Por trás da Integração há um canal, que a cobertura toda caiu, e não foi feito nenhum reparo. “Várias pessoas já caíram dentro do canal, por essa cobertura não existir mais, bem como um outro canal localizado na rua jabuticabeiras, de lado da vila olímpica, que a estrutura caiu e a prefeitura não tomou nenhuma providência”, salienta.

Canal da Rua Jabuticabeiras

Ainda nesta área, Mércio diz que diversas ruas no bairro se encontram esburacadas, há meses não é realizada uma operação “tapa buracos” no bairro, para realizar obras de asfaltamento e recapeamento. Além desse problema, ele também lista a falta de sinalização, citando quem alguns trechos há registro de muitos acidentes, a exemplo do trecho da Rua Plínio Lemos com a Francisco Lopes de Almeida, e ruas como Jamila Abrãao Jorge, nesta última ele lembra que a prefeitura não concluiu a pavimentação asfáltica até o entrocamento com a  avenida Floriano Peixoto.

Nessa última avenida ele cobra uma providências quanto a um trecho que se encontra esburacado, nas proximidades do Maxxi Atacado, e que já tem registrado inúmeros acidentes. “Há cerca de seis anos se encontra totalmente esburacado[…] E a prefeitura, não por qual motivo, circunstância ou razão , não faz o recapeamento daquela atéria tão importante, que inclusive é aonde passa as unidades do Samu, que conduzem os acidentados para o Hospital de Trauma”, complementa.

“Ponte” improvisada ,que os estudantes da escola técnica e do IFPB tem que atravessar todos os dias

Na área da saúde, ele lembra que a falta de atendimento nos postos de saúde é um problema crítico. “Está muto deficitário, e a população tem sofrido muito com isso”, afirma. Uma obra da área da saúde, bastante divulgada como grande obra da atual gestão, não funciona mais. “As pessoas da comunidade precisam se dirigir ao HU para fazer um exame médico, uma vez que a policlínica não funciona e consequentemente não oferece”, diz. Segundo Franklin, não há odontólogos atendendo nos postos de saúde do bairro. “Você tem um bairro de 90 mil habitantes aproximadamente, e você sequer tem um serviço de odontologia atendendo pelo SUS. Isso é um crime, contra a dignidade da pessoa humana, especialmente por se tratar da maior região da cidade”, completou.

“O que nós temos reivindicado constantemente é uma atenção maior. Somos o maior bairro em população, e não temos uma atenção por parte do poder público municipal. A prefeitura praticamente esqueceu o bairro das Malvinas”, afirmou. Mércio diz que já provocou os orgãos competentes através de ofícios, e secretarias responsáveis, mas até hoje não obteve nenhuma resposta. “Cansamos de enviar ofícios, ou solicitar por meio das redes sociais, sem sequer ter alguma resposta positiva dos orgãos. Continuamos lutando, especialmente através das redes sociais, na esperança de que o prefeito se sensibilize, pelo menos nesse período natalino, e faça alguma coisa pelo bairro das Malvinas, tão merecedor de uma atenção especial por parte do poder público”, finalizou o denunciante.

Até o presente momento, até o fechamento desta matéria, os orgãos responsáveis o prefeito não se pronunciaram sobre os problemas listados. O Se Liga PB continua com o espaço aberto para apresentar a sua resposta.

Fotos:Whatsapp

Redação

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