
O município de Remígio, atualmente administrado pelo prefeito André Alves(PDT), vem fazendo a diferença, quanto aos investimentos na alimentação escolar. Isso porque mais de 40%, dos recursos destinados à alimentação escolar, são investidos na compra de produtos da agricultura familiar. Outro dado interessante, é de que quase 67% dos produtores rurais, que fornecem os alimentos servidos nas escolas municipais, especialmente da zona rural, é composto por mulheres.
O prefeito André deu continuidade ao trabalho iniciado na gestão Chió, que colocou Remígio no Programa Nacional de Alimentação Escolar(PNAE), e conseguiu quebrar uma “panelinha” de poucas famílias que fornecia à secretaria de educação. Antes de Chió ser prefeito, apenas algumas famílias vendiam a merenda do município, funcionando em uma espécie de “clientelismo”
Outro dado, que é importante frisar: Existe uma lei federal, obrigando os gestores municipais, a investir 30% dos recursos federais com a compra de alimentos, para as escolas, naturais e advindos da agricultura familiar. Na gestão Chió e André, além de permitir a alimentação com produzidos na localidade de cada escola, foram retirados da alimentação produtos processados como: iogurte, salsicha e sardinha.
“A prefeitura de Remígio já chegou a investir mais de 40% do valor da merenda escolar adquirindo alimentos da agricultura familiar. Para 2020, a meta era atingir o percentual de 50%, se não fosse a pandemia”, destaca uma publicação do aspta, principal entidade que congrega os coletivos de agricultura familiar do município.
“O governo municipal disponibilizou a Casa da Merenda para se reunir, estruturar a merenda e também receber os produtos do roçado que serão levados para as escolas. É o espaço da gestão compartilhada do PNAE entre prefeitura e agricultores e agricultoras”, anuncia Euzébio, agricultor familiar de Remígio e assentado da Reforma Agrária.
Redação