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DENÚNCIA: Moradias populares de CG estão sendo usadas em troca de votos, para candidato e irmão de Romero

Publicado: 28/09/2018

Complexo Habitacional Aluísio Campos, que será entregue pela PMCG, e Moacir Rodrigues. (Foto: Montagem Internet)

Moradias populares de Campina Grande estariam sendo usadas como “moeda de troca”, para o candidato a deputado estadual Moacir Rodrigues(PSL), irmão do prefeito Romero Rodrigues. Essa é a denúncia que chega ao Se Liga PB, através de aúdios de whatsapp,em que, supostamente, o presidente da União Campinense das equipes sociais(UCES), Fernando Jordão, dialoga  com a funcionária de um cartório.

Na fala de Jordão, ele relata, inicialmente, que as taxas dos supostos apartamentos custam cerca de R$ 2,6 milhões, em seguida entra a voz de uma mulher, falando em “dar uma chance a Moacir”. “Ele está candidato a deputado estadual. A gente sabe que esse ano é tudo muito complicado, mas a gente pensa em que dar uma chance”, diz o aúdio.

– A gente pode “pregar” aqui? – Questiona uma das vozes da conversa.

-Pode sim- finaliza.

Em seguida, uma suposta funcionária de um cartório, explica detalhadamente como se dá o processo de adquirir as supostas moradias populares. “Nós temos uma fila de mais de 1,5 mil inscritos, para receber um apartamento, receber um canto para morar. Aí assim: aquele que vendeu, aquele que comprou, vai perder, e aquele que tá na fila é o que vai ser chamado pela Caixa econômica, porque é ela quem vai chamar”, inicia.

“Agora as escrituras já tá tudo certa, quem vai dar as escrituras é Moacir, Certo?”, confirma. Em seguida ela continua a conversa, dizendo que não há um “suposto arrumado”.

– Não tem esse negócio de arrumado,nem de ganhar, se ganhar ou não ganhar quem vai distribuir essas escrituras é Moacir. […] Graças a Deus, já tem quase nove anos, porque seis anos foi para sair, e três para quem já está morando- relata a mulher, em aúdio. Em seguida ela diz que o procedimento está sendo feito, por conta das invasões às casa.

– A decisão de ter entregado assim sem a escritura, sem terminar bastantes coisas, e que as pessoas estavam invadindo, aí fica mais difícil de se tirar. Mas vai se resolver- tranquiliza a funcionária no aúdio.

A nossa equipe entrou em contato com Fernando Jordão, da UCES, que nega envolvimento, e relata que não tem compromisso político com Moacir Rodrigues, e salienta “que não trabalha pedindo votos para candidatos, em troca desses tipos de favores”. Ele ainda explica apenas que pede voto para um filho seu, que é candidato , no Distrito Federal. Nós tentamos entrar em contato com Moacir Rodrigues, mas o telefone estava desligado.

Redação

 

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